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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

[Reflexão] Olhe pra trás... agora!

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POVO! Buenas? Buenos... Aires? Não? Tá...

Seguinte garéra! Primeiramente, tudo certo? Deram aquela virada no fim do ano? Piadinha POUCO usada e MUITO boa... eu sei... sou comediante (im)profissional.

Segundamente... leia a seguir, após os comerciais:

Hoje, seja pela velocidade com que as coisas noves estão surgindo, ou seja pela fome/sede/larica de ter coisas novas na vida e, justamente por isso, aquilo que tem ou tinha até aquele momento já virou passado.
E diante disso a reação seria a de se jogar naquilo que é novidade (ou ás vezes encarado como oportunidade em alguns casos) e vive plenamente aquilo que é o novo, deixando de lado (ou qualquer expressão do tipo) aquilo que te trouxe até ali, ou seja, alguma coisa do passado... que neste momento é somente alguns minutos atrás.

Peraí... complexo demais? Difícil para entender? Ou já ficou muito no passado já? Então tá.. calma, respira, volta e leia de novo.

Mas por que -raios e trovões- estou com essa m**** na cabeça?

Antes disto, não estou querendo que você entre no DMC e vá viajando "de volta para o passado", ou de viver preso a ele, ou para ser saudosista, ou nostálgico, enfim... não é isso.
A intriga com tudo isso é a facilidade com que as coisas estão ficando muito no passado MUITO rápido. E eu creio que a internet seja o maior responsável por isto.
[E se você está lendo até aqui, meus parabéns, você é corajoso e CORRA! Seu Facebook está desatualizado fazem 2 minutos!!! Aaahhhhh!!!]

E esses dias eu até postei no Facebo**sta sobre isso, deixando uma mensagem de ano novo para todos e com a seguinte frase criada por este poeta que vos escreve-lhe-vos.... é.. era mais ou menos assim:

"O passado te molda para o hoje".

UAU! Sim! E é verdade, pois o que você faz te trouxe até aqui. E o que podemos fazer diante disso? Agradecer. Saber olhar para trás e entender que aquilo se tornou parte de sua vida.

Por não querer demorar muito para escrever essas coisas, deixo esta pergunta no ar... aliás no blog mesmo, para quem quiser discutir este assunto.

E este post acabou de ficar no passado... segundo a linha do tempo.

Não é?


4 comentários:

  1. Com relação ao tempo, como podemos medi-lo? Em que micro espaço de tempo definimos que algo é pertencente ao passado ou não? Se é à partir do instante em que nos dispomos a ação, cada palavra aqui dita vira passado antes mesmo de eu completar meu futuro comentário. E se houver réplica? Esse comentário será resgatado das profundezas do esquecimento ou estaremos discutindo algo que já não importa mais pelo curto espaço em que deixou de pertencer ao momento atual?

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    1. Muito interessante este questionamento (apesar de serem muitas coisas que dão pauta para outras discussões). Tentarei pelo menos colocar argumentos em cima disso.

      O que resume algumas coisas da sua pergunta é a interpretação e a medição de "tempo". Pois um espaço de tempo pode passar rápido para uma pessoa, enquanto para outra passa devagar. Exemplo: aquele dia que "não passa" e você comenta com alguém, e este alguém diz "Para mim passou rápido!".

      Na minha opinião não é o ponto exato onde algum argumento vira passado ou presente, mas sim os momentos que já passaram cair em total esquecimento e desconsideração (talvez). Foi esta a questão do post.

      Mas acredito que dentro de uma conversa, não cabe definir o que é passado, porque a conversa ainda está se desenrolando. A partir do momento em que ela acaba, as pessoas podem escolher adquirí-la como algum ensinamento e levar aquele aprendizado adquirido na conversa, ou poderá simplesmente ignorá-la, não servindo para a pessoa.

      Assunto bem compelxo esse de "tempo", pois depende muito de como cada um interpreta ou encara esta questão. Por este motivo, pode ser que esta resposta não atinja expectativas, mas já agradeço MUITO pelo seu comentário, Malu!

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  2. Somos muito tb o que o tempo e as experiências fizeram de nós.
    Por isso é tão difícil e tão errado julgar alguém sem conhecer tudo que a fez assim, o que a levou até ali, os seus medos e sensibilidades. Tudo sempre tão particular e diferente sob outros pontos de vista.
    Estamos muito arraigados em nossa essência e cultura e mesmo que nos esforcemos não conseguiremos jamais compreender essas diferenças.

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    1. Exatamente!
      E a diferença também está em como tratamos dos mesmos problemas que sempre tivemos ou vamos ter.

      E também, como podemos julgar, por exmplo, uma pessoa a qual conhecemos a 5 minutos? É tempo suficiente para entender a pessoa?

      Sobre o tempo, não temos um padrão a seguir, do tipo "agora eu vou esquecer isso, agora isso não serve", porque este AGORA pode ser minutos ou meses depois do fato ocorrido. Cabe a cada pessoa a saber como tratar isto.

      Valeu Flavia pelo comentário! (olha.. ta sendo difícil responder hein.. já escrevi e apaguei umas 12 vezes hehe)

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